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A perda

Neste mundo não perdemos nada, pois, nada nos pertence.

Tanta gente passou na minha vida, tanta gente mora no meu coração, tanta alegria eu tenho por participar e compartilhar a existência com tanta gente. Gente que pensa que eu lhes pertenço – e gosto que pensem assim – porém, sou apenas mais um amontoado de átomos dando algumas voltas em torno do Sol, contemplando, sentindo com os cinco sentidos e não pertencendo a ninguém.

Quando eu partir ninguém notará minha falta, pois, estarei lá com as reminiscências do que eu sou.


São Paulo, 02 de maio de 2024.

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