Hoje vivemos num pais conturbado, ameaçado, destruído quanto a seus valores éticos, morais e humanos; com seu patrimônio estratégico em fase de liquidação na bacia das almas em grandes negociatas; tempos em que fascistas se multiplicam e o ódio está presente na sociedade que se arma sem saber para que; as forças armadas ao invés de controlar nossas fronteiras e nosso território estão comprometidas com milícias e só falam naquilo: golpe!; as forças de segurança estão cada vez mais a serviço de milícias e do crime organizado; a estrutura do judiciário está sendo moldada para defender interesses de milicianos; a mídia finge que não vê ou se vê não se envolve porque depende da verba governamental; o garimpo ilegal corre solto em terras protegidas e destrói matas preservadas, reservas indígenas e nossos rios e córregos, além dos próprios povos indígenas,..., enfim vivemos tempos bicudos em que o respeito ao ser humano não é uma máxima no horizonte, onde os interesses próprios e escusos estão sempre acima dos interesses do grupo que se aboletou nos cargos principais da república e onde se compra a peso de ouro a complacência e o silencia de seus cumplices, afinal... tem para todos eles, menos para o povo sofrido que sofre com o desemprego, a carestia, a miséria e a fome!
Parágrafo longo e terrorista, mas não exprime toda a situação de terror a que esse país está submetido.
Estamos em pleno processo pré-eleitoral, período em que as forças se colocam, se alinham, desistem, compõem-se, testam plataformas, ampliam alianças, discutem compromissos e propostas de programas, enfim... se preparam para o combate final a partir das convenções partidárias em finais de julho/agosto.
Mas esse ano, diferentemente dos outros anos, o processo está se consolidando antes das convenções partidárias e o pleito está se tornando claramente um combate entre os conservadores fascistas, militares, evangélicos atrasados, o agronegócio, o Mercado que se alinham ao lado do atual Presidente da República, que se candidata a reeleição, e, de outro lado o ex-presidente Lula junto com um grande leque de alianças que vai da direita à esquerda passando por todos os setores da sociedade brasileira que desejam a volta da normalidade democrática e o restabelecimento da Democracia.
Essa é a grande realidade do momento, já que outros candidatos, apesar de todo esforço individual não chegam à casa de 2 dígitos na intenção de votos, ficando muitas vezes na faixa de 1 a 2% dos votos de acordo com pesquisas eleitorais confiáveis.
Até esse momento, as pesquisas patrocinadas pela direita fascista ou as independentes apontam para a vitória do candidato Lula para presidente da República, graças ao seu alto grau de penetração nas camadas mais sofridas da população brasileira.
O esforço do atual Presidente da República para mudar esse quadro é enorme, compra-se votos de deputados e senadores para votar mudanças constitucionais que facilitam a troca de votos por cestas básicas e tratores, inventa-se bônus para caminhoneiros e motorista de taxi, inventaram um orçamento secreto que distribui benesses aos amigos de base, não se mede esforços para conseguir permanecer no poder.
Mas... se fosse só isso, já seria muito condenável. A situação é muito pior com as milicias fascistas soltas ameaçando militantes dos adversários, o próprio presidente incita seus parceiros a utilizarem as armas, que ele mesmo liberou, contra adversários, bombas de fabricação caseira são lançadas contra comícios de adversários, sedes do partido adversário são incendiadas, ameaças de morte aos adversários correm aos borbotões e agora um tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu, no dia de seu aniversário é morto em frente à sua família e seus amigos por um Bolsonarista tresloucado e incentivado pelas mensagens repetitivas do seu líder, o Presidente da República atual.
Nesse clima, ainda sobram ameaças de atos terroristas para botar a culpa na oposição, planos de blecaute de energia elétrica no dia das eleições para forçar a prorrogação de mandatos indefinidamente, intervenção militar e outros atos antidemocráticos adicionais para garantir a permanência e fortalecimento dos fascistas no poder.
Em resumo o quadro é esse. Levar as eleições até o primeiro turno sem baixas sérias já será um grande problema, para o segundo turno onde o único pleito será de presidente e governadores, já que senadores e deputados já estarão eleitos, impossível!
A palavra de ordem emergente e urgente é: Fora Bolsonaro no primeiro turno! Não há como hesitar sobre isso, o risco é enorme de não haver segundo turno. Então só nos resta uma opção: todas as forças, que prezam e lutam pela democracia, unam-se já no primeiro turno em torno da frente ampla com maiores chances de vencer a disputa: a frente ampla LULA-ALCKMIN!
Divergências programáticas trataremos num ambiente de respeito a Democracia. Em ambiente de fascismo implantado nem essa oportunidade haverá. Para quem viveu a ditadura de 1964 a 1985 sabe que aquele período foi uma pequena amostra, já que o Hitlerzinho de plantão acha que foi mole aquele período e era necessário terem matado mais de 30.000 patriotas.
Mas só a união em primeiro turno é condição necessária e suficiente? Sinceramente acho que não!
Precisamos nos organizarmos para colocar povo na rua para clamar contra a Carestia, por Empregos, contra a Fome e por Democracia! Estou convencido que essa eleição não será ganha somente atras do teclado do celular e do computador.
Os Partidos Políticos, os setores progressistas das igrejas, os sindicatos, os estudantes, os movimentos populares devem se convencer que enquanto a chapa Lula- Alckmin negocia apoios por cima e garante a governabilidade futura, nós temos um papel extremamente importante que é o de se manter mobilizado e prontos para garantir o processo eleitoral democrático e justo, com muito amor no coração e sabedoria.
O mundo inteiro está olhando para nós e se nos mantivermos apáticos estaremos transmitindo um sinal de normalidade democrática quando a realidade é totalmente oposta. O povo na rua denunciando gera imagens e notícias, além de garantir a coesão militante de nossos eleitores.
Reflitam sobre isso, conversem sobre isso, precisamos construir uma campanha massiva e presente em todos os recantos desse país, nossos hinos e palavras de ordem tem que ecoar por todos os cantos desse país, tem que encantar desde as crianças até os idosos independentemente de etnia, raça, condição social, sexo. Nós temos que estar comprometidos com um novo Brasil. O momento para nos organizarmos é agora!
Com LULA-ALCKMIN no 1º turno e mobilização popular já!
Essa é a condição necessária e suficiente para ganharmos e tomarmos posse!
VIVA A DEMOCRACIA!
Viva o Brasil!
Amaury Pinto de Castro Monteiro Junior
Conselho Deliberativo Engenharia pela Democracia
Presidente
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