
Um artigo publicado em 24 de junho no site do Instituto Questão de Ciência (IQC) destaca a importância da estimular a formação de profissionais de Engenharia. De autoria do engenheiro e pesquisador Franklin Weise, o estudo defende que “a disponibilização de mais engenheiros é considerada condição necessária para (e que antecede) o desenvolvimento econômico do Brasil”.
O autor se apoia em dados contundentes sobre a crise das faculdades de Engenharia. Um exemplo: “A taxa de titulação (concluintes/ingressantes considerando uma defasagem de cinco anos) mudou de 55% em meados da década passada para 39% nas faculdades públicas e apenas 28% nas particulares em anos recentes”. Conforme o artigo, “esta queda se deve tanto a uma piora na evasão quanto pela retenção”.
Com base nesses apontamentos, Franklin Weise chega a oito conclusões:
Temos um contingente muito maior de engenheiros no mercado de trabalho que no começo da década passada;
O contingente, em números absolutos, é mais do que suficiente para atender as necessidades da indústria;
No entanto, a maior parte dele é de profissionais graduados em instituições de ensino mal avaliadas – e, cada vez, mais, na modalidade EAD;
A parcela de engenheiros trabalhando em atividades não-típicas da engenharia vem aumentando;
A procura pelos cursos vem diminuindo – mesmo em faculdades públicas;
A engenharia civil foi a que mais cresceu e a que mais caiu em número de concluintes na década passada;
Há grande demanda por engenheiros no setor de serviços, com atrativos possivelmente maiores que nas indústrias de transformação e de construção;
Tanto a indústria de transformação quanto a de construção tiveram queda na respectiva participação no PIB.
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