O Relatório de Desenvolvimento Mundial 2022: Finanças a Serviço de uma Recuperação Equitativa aponta que pandemia de Covid-19 desencadeou a maior crise econômica global em mais de um século. Em 2020, a atividade econômica contraiu-se em 90% dos países, a economia mundial encolheu cerca de 3%, e a pobreza global aumentou pela primeira vez em uma geração.
A maioria dos governos reagiram rapidamente com políticas amplas capazes de atenuar os impactos econômicos imediatos mais graves da crise. O relatório analisa as consequências da crise com maior probabilidade de afetar as economias emergentes e propõe um conjunto de políticas para mitigar os riscos financeiros interconectados decorrentes da pandemia e guiar as economias rumo a uma recuperação mais sustentável e equitativa. Clique aqui e acesse o Relatório.
Em artigo divulgado em seu blogue, o professor Fernando Nogueira da Costa avalia que a retração econômica atingiu escala global, mas não afetou igualmente todos os países: foi menos severa e duradoura nos países em que os Estados agiram mais prontamente em defesa da nação.
Segundo ele, “um diagnóstico precoce dos efeitos econômicos da crise no longo prazo e ações políticas decisivas para remediar tais falhas são necessários para sustentar uma recuperação equitativa. É, portanto, fundamental as políticas públicas não serem complacentes”.
Engenheiro e membro da EngD, Iso Sendacz, lembra que no caso do Brasil, a insegurança alimentar e a carestia atingiu proporções inesperadas. Em números, cerca 125 milhões de pessoas enfrentam a insegurança alimentar, dos quais 33 milhões passam fome, em um país de terras férteis e rica produção agropecuária.
“A desigualdade diminui – pasmem – porque a renda dos mais ricos caiu mais aceleradamente que a dos mais pobres! Nesta segunda parte, que aponta a “recuperação equitativa” como imperativo da ação pública e privada e considera a sustentabilidade dos investimentos como quesito impostergável, fica mais claro o porquê de tratar das finanças como desafio globalmente importante para os países. Uma luz vem de o equilíbrio fiscal merecer ser alcançado com a tributação sobre fortunas e altas rendas.”, afirma o engenheiro. Acesse o blogue.
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