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Carlos César Micalli Cantu

EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA PLENA (ECP)

Prezados (as),


Ser cidadão é ter capacidade proativa para cumprir suas obrigações e defender os seus direitos, ambos individuais e coletivos. A natureza profunda do ser vivo e o meio no qual ele é gerado e criado são fatores fundamentais para a construção da cidadania plena. E, importante, é na primeira infância, desde a fase fetal até os 5-7 anos de vida, que as bases maiores para a ECP são consolidadas.


A educação é um dos elementos do meio e, como tal, com ele deve interagir. Por isso, o processo educacional se desenvolve num ambiente amplo, além da escola: No próprio indivíduo (Educando), na família, na comunidade social, nas esferas do Estado e do mercado. Não existirá ECP pensando-se, apenas, no ambiente escolar. A ECP sempre existiu, desde as eras remotas do ser vivo unicelular, com uma migração contínua da forma instintiva para a forma inteligente.


O produto gerado pela ECP são as competências necessárias para a cidadania plena:

- Competência Intelectual: Desenvolvimento da capacidade de raciocínio (Analisar e decidir o certo);

- Competência Estratégica: Pensar e fazer o hoje com foco no amanhã;

- Competência em gestão: Administrar o “o que, para que, como, com que, com quem e quando fazer”;

- Competência técnico-operacional: Saber como fazer sob a égide científica, técnica, tecnológica e operacional;

- Competência físico-psíquico comportamental: Conformidade das condições físicas, psíquicas, comportamentais e adaptabilidade dos desvios;

- Competência para a responsabilidade socioambiental, econômica, política, cultural e ético-moral: Saber e agir como ser indivíduo e ser coletivo;


Essas competências são sistêmicas, devem coexistir, em níveis diferentes para cada situação, para todos os indivíduos. Se existirem, a ECP torna-se libertadora: Cada cidadão sabe o que deve fazer e cumprir nas esferas individual, familiar e da sociedade ampla. Se as competências não existirem, a educação torna-se escravizadora, constrói indivíduos atados aos grilhões da subjugação. Com a ECP, não é possível manipular e subjugar o indivíduo e, muito menos, a coletividade de indivíduos. Com ela, cada cidadão precisa de representante como mão de obra, tão somente para operacionalizar aquilo que ele determina, não para decidir por ele.


Por ser libertadora, não espere que um governo Bolsonaro tenha interesse em desenvolver uma ECP. O modelo de governo preconizado, abertamente, por ele é escravizador, não libertador: Transformar cidadãos em indivíduos para serem consumidores e atenderem à necessidade de mão de obra do mercado e, somente, quando ele, o mercado, necessitar.


Por isso, conclamamos todos a nos alinhar ao modelo de gestão de Estado da ampla coligação em torno de LULA / ALCKMIN e, em São Paulo, HADDAD para que possamos elaborar e exigir, como cidadãos, uma Educação para a Cidadania Plena a partir do próximo ano.


Saudações


César Cantu

São Paulo, 11.10.2022

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