O movimento Engenharia pela Democracia (EngD) criou uma Comissão de Trabalho, com 11 membros, para tratar do Fórum da Engenharia Nacional (FEN) – umas das principais bandeiras de luta da entidade. A decisão foi tomada em resolução da diretoria da EngD na reunião de terça-feira (11).
Conforme a resolução, integram a Comissão Allen Habert (diretor da EngD para o FEN), Paulo Massoca, Cládice Diniz, Miguel Manso, Ricardo Mendes, Celso Soares, Marcos Túlio, Amaury Monteiro, Iso Sendacz, Ricardo Latgé e Francisco Gonçalves. “O objetivo desta Comissão de Trabalho é otimizar e articular a EngD no processo de construção do FEN”, aponta Allen.
Segundo ele, Brasil vive uma “situação muito interessante. Ao mesmo tempo, há uma nuvem de fumaça em cima da opinião pública que cria incertezas e defensivas, desviando-nos do foco principal. A engenharia precisa ser libertada para que os profissionais possam 'engenheirar'”.
O Fórum será realizado neste ano, “de forma abrangente, com a participação do mais amplo leque de lideranças e organizações representativas da Engenharia Nacional”. Essas representações serão convidadas a compor o Conselho das Lideranças do FEN.
O Fórum vai preceder e, assim, ajudar a alavancar a Conferência Nacional da Engenharia, proposta para ser convocada pelo governo federal em 2025. A proposta da EngD é que a preparação da Conferência avance consideravelmente já em 2024.
“Há uma luta para cumprir e implementar uma pauta do desenvolvimento, do emprego e da distribuição de renda”, afirma Allen. “Por outro lado, os que são contra isto – os filhos do ultraliberalismo – propagam ameaças, disseminam pautas-bomba para empacar o jogo e confundir a torcida.”
"No mês passado, fizeram isto com a tragédia do Rio Grande do Sul – que da natureza só podemos computar a causa em 20%.O restante foi um crime cometido na gestão pública e na condução da manutenção e segurança municipal e estadual, que detonou esta bomba ambiental", conclui Allen.
Confira abaixo a resolução da reunião.
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