Preambulei o artigo trazido pelo Prof. da Unicamp Fernando Nogueira da Costa (http://isosendacz.org/2022/01/19/novo-ciclo-de-investimentos-na-expansao-e-modernizacao-do-parque-industrial-apos-o-fim-do-atual-desgoverno/) com as seguintes observações:
A análise de Thiago de Moraes Moreira sobre a deterioração do ambiente macroeconômico brasileiro é bem fundamentada: alta inflação e juros, baixo poder de compra. E aponta fatores determinantes, como a desarticulação da cadeia global de suprimentos e a crise hídrica local, cujo efeito restritivo só não foi maior devido à severa desaceleração da atividade no país.
Ao mesmo tempo, aponta oportunidades, que aparentemente não contam com o interesse oficial na atual quadra da história brasileira, exatamente na diversificação da matriz energética local e na reconstrução de cadeia regional de suprimentos, que todos conhecem pelo nome de industrialização. Foi exatamente o fechamento da indústria nacional que impediu o Brasil de crescer com a moeda desvalorizada, por não ter senão comódites para exportar, além de suprir o mercado interno.
Thiago quantifica a queda da atividade industrial abaixo e consequente resultado negativo do comércio exterior, para conclamar o planejamento governamental, no sentido do “aproveitamento das oportunidades derivadas da consolidação das cadeias produtivas regionais e da transição energética”.
Independente, com base no nosso próprio saber e engenharia, completaríamos.
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