Apesar de ser um país extremamente rico em recursos e mão de obra intelectual e de tecnologia, o Brasil ainda tem um índice alarmante de desigualdade social.
No que tange o saneamento básico, dados da 14ª edição do Ranking do Saneamento, publicado pelo Instituto Trata Brasil, em março deste ano, apontam que quase 35 milhões de pessoas no Brasil vivem sem água tratada e cerca de 100 milhões não têm acesso à coleta de esgoto.
Para discutir esse cenário, a Engenharia pela Democracia realiza nesta quarta-feira, dia 7 de dezembro, às 19h30, o debate “Perspectivas para o Saneamento Nacional" .
O palestrante convidado é o engenheiro e conselheiro da EngD, Amauri Pollachi, mestre em Planejamento e Gestão do Território pela UFABC e graduado em Engenharia Mecânica e História pela USP.
Pollachi é presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, coordenador do Fórum Paulista de Comitês de Bacias Hidrográficas, conselheiro do Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento (ONDAS) e diretor da Associação dos Profissionais Universitários da Sabesp.
O engenheiro também faz parte da equipe de pesquisadores no Projeto MacroAmb, financiado pela FAPESP. Ao longo de sua trajetória profissional, exerceu diversos cargos na Sabesp e na Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo.
Segundo Amauri Pollachi, o tema tem relevância dentro do novo arranjo do governo federal, a fim de se debater a retomada investimentos públicos em saneamento e, de certa forma, promover esse acesso a toda população, independente de sua capacidade de pagamento. “Defendemos que seja assegurado o direito humano a água e ao saneamento, uma resolução da ONU, e que está distante de acontecer em nosso pais. Quem tem mais dificuldade de acesso é a população de menor renda”, diz o engenheiro.
A atividade será realizada pela plataforma ZOOM e transmitida pelas nossas redes sociais.
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