A Terra acaba de registrar o dia, a semana e o mês mais quentes dos últimos 120 mil anos. Fotografias junto a termômetros nos USA foram distribuídas na rede como uma brincadeira mostrando temperaturas absurdas e não se trata de uma forma de fazer diversão esta brincadeira com a realidade grave que se avizinha.
Quatro continentes estão sob alerta de calor extremo. No Brasil, a expectativa para os próximos meses é de altas temperaturas e grandes secas. O céu dos Estados Unidos ficou laranja por causa dos incêndios, a população de Pequim está se escondendo em abrigos subterrâneos e milhões de pessoas estão morrendo de fome devido a uma forte seca na África oriental, e isso é só o começo!
A pandemia matou milhões de pessoas e confinou o mundo. Mas o agravamento da crise climática será de uma magnitude totalmente diferente, e durará séculos. Esta é a luta de nossas vidas -- por nossas vidas.
Alguns dos principais responsáveis por este desastre eminente e que podemos nos juntar para combater ou eliminar:
Guerras, e basta eliminar a OTAN e eliminando a OTAN pode se acabar a guerra na Ucrânia e reduzir drasticamente a "indústria" armamentista que ela estimula.
Reduzir o uso de aviões no transporte, preferivelmente eliminá-los. A aviação usa basicamente querosene que é dos piores combustíveis na produção de Co2. Pergunte-se: viajar, para que?
Acabar com o uso dos carros e motos no transporte individual e aderir ao uso de bicicleta dentro das cidades. Até a década de 50 a bicicleta era um transporte comum nas cidades, traz benefícios à saúde do indivíduo e elimina a poluição ambiental. Transporte público, deixando-se com restrições os automotores para quem absolutamente deles precisa. Eu tenho 80 anos e posso me movimentar tranquilamente dentro da cidade em que moro exclusivamente em bicicleta e se não o fosse é devido ao risco que os automotores representam para mim e isto vale para todas as pessoas.
São três medidas drásticas que podem salvar o planeta, mas que contrariam o capitalismo predatório. Somos nós ou o capitalismo a sobreviver, e se não sobrevivermos nem o capitalismo sobreviverá.
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