A EngD esteve presente, no último sábado (16/07), no ato inter-religioso em defesa dos povos indígenas e em homenagem ao indigenista Bruno Pereira e ao jornalista Dom Phillips, assassinados quando voltavam de uma expedição no Vale do Javari, em uma área remota da Amazônia brasileira.
A atividade realizada na Catedral da Sé, em São Paulo, foi uma iniciativa da Frente Inter-religiosa Dom Paulo Evaristo Arns por Justiça e Paz, em parceria com a Comissão Justiça e Paz de São Paulo, a Comissão Arns de Direitos Humanos, o Instituto Vladimir Herzog e a seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Entidades do movimento social, centrais sindicais, figuras políticas, além de representantes de diversas religiões e profissões de fé fortaleceram a manifestação contra a escalada da violência e a intolerância política e religiosa que avança pelo país.
Dom Pedro Luiz Stringhini, presidente da Confederação dos Bispos do Brasil de São Paulo (CNBB-Sul1), lembrou que a Catedral da Sé acolheu por diversas vezes atos em defesa da democracia e dos direitos humanos.
Stringhini relembrou o ato inter-religioso católico-judaico em memória de Vladimir Herzog realizado em 1975, no final da ditadura e início da Democracia. “Hoje, 50 anos depois, estamos aqui para dizer que a democracia não vai embora, e que haverá eleições e haverá democracia”, disse Dom Pedro Stringhini.
O bispo também prestou homenagem à viúva do Guarda Municipal, Marcelo Arruda, Pâmela Sueli Silva, assassinado em Foz do Iguaçu por um bolsonarista. “Crime político, por mais que a Polícia do Paraná diga o contrário”.
A EngD emitiu nota denunciando a responsabilidade do atual desgoverno sobre esses e outros assassinatos políticos reiterando seu compromisso de somar "forças com os patriotas e democratas desse país para levantar bem alto nas ruas, nas redes sociais, nas organizações democráticas, uma única e grande bandeira: Fora Bolsonaro!
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