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Em vibrante assembleia, EngD renova sua direção

  • Foto do escritor: EngD
    EngD
  • 15 de mar.
  • 7 min de leitura

Atualizado: 11 de abr.

Em 13.3.2025 associados da Engenharia pela Democracia de todo o Brasil reuniram-se virtualmente em Assembleia Ordinária, convocada para apreciar as contas de 2024 e escolher os membros dos órgãos diretivos da entidade para o período 2025-2028.


Parcial dos participantes da assembleia
Parcial dos participantes da assembleia

Os presentes ouviram do Presidente do mandato que se encerrava Paulo Massoca o relatório das realizações do primeiro triênio da EngD e acompanharam o parecer do Conselho Fiscal na aprovação unânime e sem ressalvas das contas de 2024.


Um mês antes a renovação do Estatuto foi tema tratado em assembleia. O novo texto regeu a escolha da chapa EngD: Unir e Avançar, com sua carta-programa e compromisso, e os novos titulares dos Conselhos Deliberativo e Fiscal. Assim ficaram os organismos dirigentes, que exercerão suas funções a partir de 16.3.2025:


DIRETORIA

Presidente: Paulo Roberto Massoca

Vice-presidente: Cládice Nóbile Diniz

Secretário Geral: Francisco Gonçalves e Souza

Diretor de Controle e Finanças: Celso Augusto Soares

Diretor de Relacionamento Institucional: Marcos Tulio de Melo

Diretor de Comunicação e Eventos: Iso Sendacz 

Diretor de CT&I: Miguel Angel Buelta Martinez

Diretor de Políticas Públicas: Miguel Manso Perez

Diretor do Fórum da Engenharia Nacional: Allen Habert

Diretora da Mulher: Martha Ribeiro Simas

Diretor da Juventude: Diego Rolphe de Castro e Melo


MEMBROS DO CONSELHO DELIBERATIVO

* Antonio Orlando Macedo Ferreira - MG

* Ivan Carlos Maglio - SP

* Marcia Angela Nori - BA

* Ricardo Albuquerque Mendes - CE

* Thomas Rose - SP

* William Maribondo Vinagre - RN

* Wolney Castilho Alves - SP


CONSELHO FISCAL

* Edson Donizete de Oliveira - SP

* Gisela Coelho Nascimento - SP

* Pedro Pereira de Paula - SP


Também foi aprovado que todos os ex-conselheiros da EngD são convidados permanente ao Conselho Deliberativo, com direito a voz.



Carta-programa e compromisso para a gestão 2025/2028

 

É hora de avançar! Vida longa à jovem EngD!


O movimento Engenharia pela Democracia, a EngD, vai em direção ao seu quarto ano. Em plena pandemia, fruto da luta contra o negacionismo, na defesa da democracia contra o neofascismo, era lançado o documento seminal e fundante “Engenharia pela Democracia: Carta de Princípios” no primeiro semestre de 2021.

Alguns meses depois no dia 03 de outubro de 2021, aniversário de criação da Petrobras, a EngD foi oficialmente anunciada num grande evento virtual. Pouco depois, em março de 2022, foi eleita a primeira direção da nova entidade deste movimento que vinha trazer uma nossa esperança para a união da Engenharia Nacional.

Desenvolveu-se neste período, fundamentalmente em meio virtual, um grande laboratório social de elaboração de um pensamento e uma ação articulada de segmentos experimentados de lideranças da engenharia, geologia e agronomia em várias cidades e estados. Sua vocação, desde o início, nunca foi de competição com organizações já existentes. Mas sim de auxiliar no coesionamento e impulsionamento das Engenharias como um todo em direção a um novo salto de participação na batalha da democracia, do desenvolvimento sustentável e da soberania nacional.

Nestes três últimos anos a EngD desenvolveu um grande diálogo social com atividades de dezenas de palestras e debates sobre temas candentes da engenharia e da política, gerou manifestos, carta ao presidente da República sobre o novo PAC, análise semanal da conjuntura, participação em manifestações públicas e eventos, nas eleições do Sistema Confea/Crea, na realização da Conferência Livre da Engenharia e CTI e, recentemente, na Conferência Livre de Engenharia e Emergência Climática.

 

Fórum da Engenharia Nacional

Sua identidade nacional foi se aprofundando na aprendizagem e na experimentação da vida. Atraindo sempre dezenas de novas lideranças que se identificavam com o ideário, a postura coerente e democrática do movimento.

Desde o início havia o grande objetivo, consagrado nos seu estatuto, de formatar aquilo que se denominou de Fórum da Engenharia Nacional. Articulação esta de caráter permanente para unir lideranças, entidades profissionais e empresariais, instituições, universidades para dar um novo protagonismo à engenharia, arquitetura, ciências agrárias e geociências no processo de afirmação e construção de um projeto nacional e regional de desenvolvimento sustentável e soberano. Está programado nesta caminhada a realização da 1ª Reunião Anual do Fórum da Engenharia Nacional no Clube de Engenharia do Brasil, no Rio de Janeiro, dias 2 e 3 de junho próximos. Nesta preparação foram realizados recentemente neste processo o Fórum Regional do Nordeste e do Sudeste da Engenharia Nacional com grande interesse de público e participação de mais de 80 entidades e universidades.

 

1ª Conferência da Engenharia Nacional

A EngD também tomou a iniciativa, no ano passado, de apresentar uma ideia de grande impacto e repercussão que foi debatida e apoiada pelas principais entidades da engenharia. A realização da 1ª Conferência Nacional da Engenharia em 2025/2026 com o objetivo de debater e formular políticas públicas no País para a melhoria da qualidade de vida de todos os brasileiros.

Propostas como a criação do Programa Mais Engenharia para dar assistência técnica e pública à população de baixa renda e fomentar a modernização, a produtividade das micros, pequenas e médias empresas e cooperativas é um exemplo da riqueza e da criação de metodologias a serem desenvolvidas pelas conferências nacionais e implementadas pelo executivo, legislativo e sociedade ao longo dos anos.

Para a conquista da realização desta 1ª Conferência Nacional da Engenharia estabeleceu-se um diálogo com o Governo Federal por meio da Secretaria Geral da Presidência da República, responsável por organizar pelo executivo este tipo de conferência. Neste sentido será necessário formatar e apresentar um projeto viável de realização desta 1ª Conferência nas principais cidades, capitais, estados, nas cinco regiões do País.

Este será um dos maiores projetos de todos os tempos de participação política da engenharia, de diálogo social, debate e formulação. Um repto desafiador para todos, sociedade e poder público. Será um salto imenso para o fortalecimento e enraizamento permanente do Fórum da Engenharia Nacional na sociedade.

 

Desafios da renovação da direção da EngD 2025/2028

A EngD processa hoje um momento fértil de renovação de sua direção para o segundo mandato da entidade de 2025/2027. Serão três anos de grandes desafios. Houve um aprimoramento do estatuto da entidade com a experiência desta primeira gestão.

O mais importante é a vocação da EngD de unir para construir e avançar. Baseia se na ideia que é preciso sensibilizar o profissional da engenharia para que se aperceba que tem força na medida que vai se transformando num cidadão ativo. Que seja partícipe na sua aldeia, em suas entidades de representação nas quais se interesse. Que lute pela revisão da Lei 5194/1966 que regulamenta as profissões do sistema Confea/Crea exigindo a imediata retirada do Projeto de Lei que está no Congresso Nacional, não debatido com os profissionais, e que afronta os interesses do país e da Engenharia Nacional.

Concebeu-se a EngD como uma entidade política e cultural para inovar e mostrar que a engenharia, que está por tudo onde se vê, tem uma fronteira imensa para ser ocupada. E que o Brasil possui condições de se desenvolver e dotar a todos brasileiros o direito a ter uma vida decente e digna. A engenharia brasileira fruto de todo um investimento do povo brasileiro é capaz de auxiliar a resolver quaisquer desafios do desenvolvimento, seja através de tecnologia básica ou de ponta, do prato de comida ao espaço, do grão ao avião.

É preciso que cada liderança tenha consciência que tem um espaço para contribuir na EngD e no Fórum da Engenharia Nacional. Democratizar transversalmente a política para que seja de muitos. Pensar, planejar e transformar o Brasil para os próximos 25 anos.

Nesta gestão da EngD 2025/2028 as diretorias da mulher e da juventude poderão ganhar um novo desenvolvimento e uma dinâmica que auxilie a melhor compreensão das suas inserções no mercado de trabalho, na cultura e na sociedade.

A diretoria ampliada de CT&I vai estabelecer liames com as áreas universitárias, de pesquisa, empresariais e de economia solidária estimulando iniciativas de defesa e desenvolvimento das fronteiras da engenharia.

As diretorias regionais da mesma forma serão uma expressão do avanço da EngD nas cinco regiões do País e um enriquecimento da especificidade, diversidade e complexidade para traçar mais adequadamente as políticas e os projetos do movimento na região e no País.

O crescimento político da EngD caminha junto ao seu crescimento material. Além de ampliar a participação dos associados e suas contribuições, novas modalidades de financiamentos, patrocínios, convênios e apoios serão articuladas junto às áreas públicas e privadas fortalecendo a vocação cultural da EngD.

 

Aprimorar a Lei 5194/1966, derrotando o PL 1024

É fato que a Lei que trata das atribuições dos profissionais do Sistema Confea/Crea necessita ser atualizada alinhando-a à realidade e desafios contemporâneos para que a Engenharia Nacional retome seu protagonismo na solução dos desafios ao desenvolvimento soberano e socialmente justo do nosso país.

Para que isso ocorra, a tarefa imediata é articular amplamente as entidades, organizações e lideranças profissionais e empresariais da Engenharia para atuar junto ao Congresso Nacional pela rejeição do conteúdo do Projeto de Lei 1024, proposto pelo governo anterior, que entre tantos retrocessos propõe abrir o mercado brasileiro indiscriminadamente às empresas e profissionais estrangeiros, sem qualquer reciprocidade.

É o caminho para que sejam criadas as melhores condições para que a atualização da Lei 5194/1966 seja feita com base no debate democrático envolvendo a Engenharia Nacional e amplos setores da sociedade brasileira.

 

A EngD e o avanço da democracia

O movimento Engenharia pela Democracia é uma iniciativa muito bem sucedida nos seus poucos anos e que tem muito a se desenvolver organicamente, com um grande potencial de crescimento como vimos por ocasião do processo em que se participou nas eleições do Sistema Confea/Crea, das Conferências Livres e do Fórum da Engenharia Nacional.

As eleições de 2026 apresentam uma nova esquina civilizatória para o Brasil num momento singular de nossa história. Elas se darão num contexto parecido com as últimas de 2022, ou seja, um embate fundamentalmente entre os democratas e os que querem implantar um regime autoritário. Entre o projeto que quer ultrapassar o neoliberalismo com um novo desenvolvimento e as forças que querem mantê-lo, aprofundando as desigualdades e a dependência neocolonial.

Só haverá futuro para este continente Brasil na medida de se construir o Estado de Bem Estar Social com direitos como pactuado na Constituição de 1988. Ou seja, mais democracia com mais justiça social. E para isso a Engenharia é fundamental.

Unir a engenharia com os outros movimentos democráticos das camadas sociais médias e populares é uma das formas importantes para se avançar nas conquistas e enfrentar as pressões que trabalham pelo retrocesso e aumento das desigualdades.

A EngD avança para ter um papel muito singular e histórico nesta caminhada. Além de ser uma das animadoras do Fórum da Engenharia Nacional que será o esteio da 1ª Conferência Nacional da Engenharia tem também uma vocação e contribuição cultural.

Mostrar à opinião pública e à sociedade que a defesa e o avanço da engenharia,

desenvolvimento sustentável e soberania é necessário para que alcancemos nossa segunda Independência Nacional num mundo cada vez mais multipolar e tensionado.

É hora de avançar com união, sabedoria e coragem!



 

 
 
 

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