Fórum da Engenharia Nacional - infraestrutura, desenvolvimento regional e cidades
- EngD
- 7 de jun.
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O desenvolvimento nacional parte da modernização e do planejamento adequado de infraestruturas críticas como transportes, energia e água. A adoção de tecnologias de ponta na gestão pública, somada à busca permanente por resiliência e adaptação às mudanças climáticas, configura o alicerce sobre o qual o país pode crescer de forma sustentável.

O que define, afinal, uma cidade sustentável?
Esse eixo aborda os critérios que equilibram o crescimento populacional e a preservação ambiental, inspirando-se em exemplos concretos de cidades-modelo ao redor do mundo. Discussões sobre mobilidade urbana, transporte público, qualidade de vida, inclusão e desafios locais e globais enriquecem o debate, destacando a urgência de práticas urbanísticas mais humanas e inovadoras.
Integrar áreas urbanas e rurais exige estratégias que promovam equilíbrio e fortaleçam as políticas públicas voltadas à redução das desigualdades regionais. Iniciativas de economia circular despontam como caminhos inovadores para impulsionar o desenvolvimento social e econômico das diferentes regiões do Brasil.
O uso estratégico do solo e a integração de políticas urbanas e rurais estão no cerne da ocupação sustentável do território. Adoção de práticas como densificação planejada, preservação das áreas naturais e gestão eficiente dos recursos hídricos são essenciais para garantir o desenvolvimento harmonioso e responsável das cidades e regiões.
A professora nordestina Maria do Carmo mostrou a importância da participação da sociedade, indústria e universidade em buscar os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável, aos quais ora se propõem mais três, considerando que no Brasil quase 90% da população vive nas cidades.

Já Camila Moreno, do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo, a par de mostrar o funcionamento da autarquia fiscalizadora, disciplinadora e orientadora das profissões - também protetora da sociedade -, destacou a importância para as cidades dos projetos paulistas voltados ao clima e adaptabilidade, por um lado, e habitação e saúde, por outro.
Por fim, a também arquiteta Giselle Tanaka, do BRCidades, trouxe a visão da "cidade informal" sobre direitos e necessidades do povo das periferias urbanas. Se a Terra é um bem comum, não pode ficar à sanha da especulação imobiliária, merecendo a criação de uma Secretaria da Periferias, em que impere a gestão comunitária com assistência técnica.
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