Fórum da Engenharia Nacional - neoindústria, financiamento, IA, ciência e engenharia na inovação
- EngD
- 4 de jun.
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Atualizado: 1 de jul.
Uma exigência fundamental: a integração efetiva entre ciência e engenharia na criação da base tecnológica necessária ao sucesso dessas missões estratégicas. Trata-se de unir conhecimento científico à expertise prática da engenharia para construir soluções capazes de colocar o Brasil na vanguarda da inovação global.
Propõe-se assim um debate essencial: quais instrumentos são realmente indispensáveis para promover essa integração? O objetivo é analisar o papel dos dispositivos legais, como o Marco Regulatório da Inovação, a atuação das agências de fomento, o engajamento das diversas entidades envolvidas e, sobretudo, propor uma revisão profunda e ousada dos atuais métodos de geração de inovação no Brasil.
O desafio é pensar o país para frente, repensando velhas práticas e construindo de forma coletiva as bases para uma neoindústria competitiva, inclusiva e alinhada aos desafios do século XXI.

Conclamado por Girão a apresentar planos de ação, Jefferson lembrou que PIB é energia e esse é o desafio que os engenheiros precisam resolver. No país do etanol e do reator nuclear da Marinha, é possível alcançar o moderno requisito energético para locomoção e nuvem de dados, mas é também preciso lembrar que os recursos naturais são limitados, a população cresce e envelhece e é preciso estimular a economia circular.
Miguel Manso apresentou a engenharia para um Brasil do conhecimento e da inovação, apresentando como pré-requisito o combate ao negacionismo e à financeirização. "Não basta formar, é preciso empregar", lembrou ele, inspirado no modelo chinês e seus fundos soberanos para a inovação.
É imperativo o Brasil procurar liderar a corrida tecnológica, introduziu o sociólogo Ronaldo Carmona. Outros países investem centenas de bilhões, mas o Brasil, até dois anos atrás, se limitava a dois bilhões, e agora a Finep avançou um pouco. E recomendou cuidado com as novas descobertas, pois a cobiça internacional é grande.

"Estamos longe da realidade desejada", assegurou Márcia Nory, "muito aquém da Coreia e da China". Crescer os investimentos e tornar atrativo o emprego do engenheiro na indústria, além de reduzir a dependência externa de insumos, são fatores a serem considerados no plano de desenvolvimento nacional.
Veja como foi esta mesa: https://youtu.be/3ZZespEO-Mg?si=E4nhi56HFEvam6S4
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