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Fórum da Engenharia Nacional - transição climática frente à expansão das fontes energéticas e produção agrícola

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    EngD
  • 7 de jun.
  • 2 min de leitura

Qual o papel da enge­nharia no fortalecimento da soberania nacional, na geração de energia sustentável e competitiva, e na consolidação da agroindústria como motor do desenvolvimento econômico, considerando as tendências globais e os interesses estratégicos brasileiros?

Coordenadora: Olga Côrtes Rabelo Leão Simbalista, engenheira, planejadora e gestora de projetos de energia nuclear; relator: Diego Roiphe de Castro e Melo, estudante de Engenharia, editor e líder estudantil; palestrantes: Maria Rosa Abreu de Magalhães, educadora e pesquisadora; Silvio Crestana, físico, professor e pesquisador em CTI Agro­pecuária; e Guilherme de Oliveira Estrella, geólogo, especialista em petróleo e gestão empresarial.
Coordenadora: Olga Côrtes Rabelo Leão Simbalista, engenheira, planejadora e gestora de projetos de energia nuclear; relator: Diego Roiphe de Castro e Melo, estudante de Engenharia, editor e líder estudantil; palestrantes: Maria Rosa Abreu de Magalhães, educadora e pesquisadora; Silvio Crestana, físico, professor e pesquisador em CTI Agro­pecuária; e Guilherme de Oliveira Estrella, geólogo, especialista em petróleo e gestão empresarial.

Trata-se de pensar solu­ções tecnológicas, políticas e comerciais para garantir ao Brasil uma posição de destaque e liderança em um mundo em transformação. Uma reflexão estratégica sobre temas como segurança energética e aproveitamen­to de recursos locais, como o petróleo brasileiro, assumem papel cen­tral na agenda nacional. Tais mudanças estratégicas desafiam o país a repensar políticas, criar inovação tecnológica e articular uma matriz energética adaptada à nova ordem mundial.


Ao mesmo tempo, a agroindústria brasileira desponta como prota­gonista em um cenário de instabilidades globais e reacomodação das políticas comerciais. Novas políticas tarifárias implementadas pelos EUA ampliaram desafios e oportunidades para o agronegócio nacional, já que o Brasil exporta menos para os Estados Unidos do que importa, existindo, assim, uma margem negociável favorável. Além disso, mu­danças nas políticas alimentares em diversos países abrem espaço para novas estratégias de exportação e agregação de valor na produ­ção agrícola nacional.


O Brasil é um país rico em minérios, água e florestas, com um povo miscigenado, mas sem a energia necessária para alcançar o topo das condições humanas de vida na Terra, um planeta quente cuja cobertura vegetal absorvedora do gás carbônico foi devastada em 80%. A autossuficiência energética, alcançada pelo país em 2006, em boa medida pela obra de Guilherme Estrella na Petrobrás, coincidiu com a descoberta do pressal e a crescente cobiça imperialista sobre o nosso petróleo, que contou com o beneplácito de governos subservientes que lesaram o interesse nacional. Em vez de destruir a engenharia nacional, concluiu o geólogo, um projeto nacional-desenvolvimentista, com indústria e técnica brasileiras.


A educadora candanga Maria Rosa focou na emergência climática, mostrando a importância de práticas sustentáveis no campo e nas cidades, com ênfase nos transportes por modal sobre trilhos. Parte da redução do uso intensivo de automóveis, nas urbes europeias, é financiada pelo uso privado de espaços nos terminais de passageiros.

Em sua fala, o ex-presidente da Embrapa Silvio Crestana deu um exemplo de de como a tecnologia desenvolvida pela empresa ajudou o agro brasileiro a avançar sem descuidar do meio ambiente: 21 bilhões de litros anuais de etanol forma acrescidos à matriz energética brasileira sem aumento da área plantada. Mas os desafios no campo persistem: 2,5 milhões de agricultores não têm acesso à tecnologia e padecem de insegurança alimentar em algum nível.


O Brasil precisa dobrar o consumo de energia nos próximos anos, lembrou Estrella, ao que foi complementado pelo relator Diego Melo, terceiranista de engenharia na Poli, pela importância de uma nova engenharia para novos problemas e de o Brasil estar pronto para uma nova decolagem.


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