Não ao acordo com a Eletrobras. Reestatização já!
- EngD
- 29 de mar.
- 2 min de leitura
Alexandre Santos

Entre os diversos crimes cometidos pelo (des)governo de Jair Bolsonaro, se destaca a privatização da Eletrobrás – uma (des)providência que, além dos prejuízos políticos, econômicos e sociais, violou o direito de propriedade (tão caro aos liberais), pois entregou o comando da empresa aos sócios minoritários.
Um absurdo!!!!!
Por todas as razões do mundo, o governo Lula tem o dever de reverter a situação e anular a negociata. E, em comportamento pouco divulgado ao grande público, deu início a um processo judicial neste sentido.
Agora vem a notícia sobre um ‘acordo de conciliação’ que teria sido firmado [pelo governo com a Eletrobras], através do qual (veja que palhaçada), para encerrar ação no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o limite de poder de voto da União na companhia, a Eletrobras ‘cede’ mais 2 assentos no seu conselho de administração ao governo federal, que passa a ter 3 das 10 cadeiras no comitê decisório da companhia, além de 1 dos 5 assentos no conselho fiscal.
É isto?
Sem entrar nos outros méritos (que são mais importantes), mesmo sendo sócio majoritário, o governo federal só vai ter direito a 30% de poder de decisão e 20% da voz no conselho fiscal?
É isto?
Não, Lula. Não é o que o Povo brasileiro quer. A privatização da Eletrobrás comandada pela dupla criminosa Jair Bolsonaro & Paulo Guedes precisa ser completamente revertida.
NÃO a este acordo de conciliação espúrio.
Alexandre Santos é engenheiro e escritor. É Vice-Presidente do Clube de Engenharia de Pernambuco e a Associação Brasileira de Engenheiros Escritores, presidiu a União Brasileira de Escritores e faz a coordenação nacional da Câmara Brasileira de Desenvolvimento Cultural. É editor geral do semanário cultural ‘A voz do escritor’ e diretor-geral do canal ‘Arte Agora’.
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