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É PRECISO SALVAR A ENGENHARIA NACIONAL

Atualizado: 16 de set. de 2022

Entenda como o governo Bolsonaro promove sua destruição


Olhe a sua volta. Tudo é Engenharia. Ela é produção, emprego, renda, desenvolvimento; está presente, inclusive, no cerne profundo da existência humana através da Engenharia Humana e Ambiental.


Apesar dessa importância para o país, o governo Bolsonaro tem feito tudo para destruir a Engenharia brasileira.

1. Ciência & Tecnologia: Na sua base mais profunda, Engenharia é Ciência, Tecnologia e Inovação (C&T&I) que evolui e se renova de forma ágil, de um dia para outro e, com isso, altera todo o cenário socioambiental, econômico, político e cultural do país. Lula e Dilma deram grande suporte à C&T&I e, inclusive, criaram e mantiveram o Ciência Sem Fronteiras que enviou 101 mil estudantes de nível de pós-graduação para o exterior.

  • Bolsonaro, além de se mostrar avesso à C&T&I, tem reduzido, drasticamente, os investimentos. O recorde histórico de R$ 27,3 bilhões em 2013 (valor corrigido hoje de R$ 48,84 bi) foi reduzido a R$ 17,2 bi em 2021. Além disso, Bolsonaro eliminou o programa Ciência Sem Fronteiras.

2. Educação Fundamental e Média: Engenharia é educação fundamental e média, desde a primeira idade, para estimular a vocação e o desenvolvimento do conhecimento e competência intelectual dos futuros cidadãos e profissionais de todas as áreas. Lula e Dilma criaram 18 medidas para favorecer a educação, inclusive, o aumento de investimento que triplicou, de R$ 44,3 bilhões, em 2002, para R$ 151,7 bilhões, em 2015. Em 2013, Dilma sancionou lei destinando 75% dos royalties do pré-sal à educação, medida tornada inócua com o impeachment e a Lei do Teto de Gastos.

  • Bolsonaro nada fez de relevante, somente administrou crises no MEC e reduziu em 32% o investimentos durante seus mandatos, tornando-o o menor dos últimos 10 anos. Com isso, destinou US$ 3.250 / aluno quando a média dos 38 países mais desenvolvidos é superior a US$ 10 mil.

3. Educação de Nível Superior: O Engenheiro capacitado depende, fundamentalmente, da qualidade das Escolas de Engenharia. Lula e Dilma criaram, de 2003 a 2014, 18 Universidades e 173 campus.

  • Nenhum projeto de Bolsonaro no ensino superior. Criou, apenas, uma Universidade (UFNT) que aproveitou o campus de outra universidade e, ainda, não está operando. Reduziu, drasticamente, as verbas, praticamente, sucateando as Universidades.

4. Capacitação Profissional: Engenharia exige capacitação profissional nas seis competências fundamentais: intelectual, estratégica, gestão, técnico-operacional, físico-psíquico comportamental e responsabilidade socioambiental e política para a plena inserção profissional. Lula e Dilma criaram, até 2014, 422 escolas técnicas, triplicando o número do país e, em 2011, foi implantado o Pronatec que, até 2014, investiu R$ 14 bilhões e recebeu 6,8 milhões de matrículas.

  • O governo Bolsonaro criou, apenas, 7 Escolas Técnicas em seu governo dos 460 projetos previstos.


5. Investimento em obras: Engenharia é investimento, desde as pequenas e médias obras regionais, até as grandes obras de infraestrutura. Lula e Dilma investiram, em média, 3% do PIB. Com o PAC 1, Lula investiu, de 2007 a 2010, R$ 640 bilhões e, com o PAC 2, Dilma investiu, de 2011 a 2014, R$ 955 bilhões. Até 2016 (Impeachment) 53,1% das obras estavam concluídas. Ademais, o governo Dilma captou, em média, US$ 60 – 65 bilhões de investimentos externos diretos (Recorde de governos anteriores).

  • O governo Bolsonaro, praticamente, não investiu em obras, principalmente na área de infraestrutura, e tudo fez para minguar a atuação dos bancos estatais nesse financiamento. Em 2020, investiu, apenas, US$ 25 bilhões (menor valor em 20 anos) e, em 2021, R$ 28,6 bilhões (1% do PIB) e sempre privilegiando determinados setores, como a Defesa, e reduziu a captação de investimentos externos diretos para média de US$ 50 bilhões, menor valor desde 2010.


6. Fortalecimento das empresas nacionais: Engenharia é desenvolvimento e fortalecimento das empresas nacionais, desde a base científico-tecnológica até os aspectos econômicos e mercadológicos, para gerar produção, emprego, renda e consumo interno. Foi esse o modelo desenvolvido nos governos Lula e Dilma e que transformou mais de uma dezena de empresas brasileiras em líderes mundiais com alta competitividade.

  • Bolsonaro apoiou a Lava Jato que focou a destruição das dez grandes empresas nacionais de competitividade internacional e alta tecnologia, ao mesmo tempo em que abriu facilidades exacerbadas para as empresas estrangeiras.


7. Fomento à produção nacional: Engenharia é produção - o incremento da fabricação nacional de bens e serviços, processamento de materiais, sustentáculos para a formação do ciclo soberano para o desenvolvimento pleno: Produção-emprego-renda-consumo. Depois de o Brasil ter ocupado a segunda posição no mundo (década de 1970), caiu a, praticamente, a zero no início dos anos 2000. Lula tomou a decisão de reativar o setor e, em 2010, 82 unidades marítimas estavam sendo construídas com outras 150 em planejamento e já empregando, em 2013, 70 mil trabalhadores.

  • O governo Bolsonaro, ao adotar um modelo de gestão pública de Brasil colonizado, está retrocedendo o país a mero exportador de matérias primas e commodities e importador de produtos manufaturados / processados e serviços. Reporte-se ao exemplo da indústria naval que regrediu aos anos 1990. Com isso, o nosso ciclo soberano para o desenvolvimento pleno acima referido é transferido para os países exportadores, restando-nos a miséria. Como resultado, o país, que havia galgado da 15ª posição econômica (2004) para a 6ª (2011), já caiu para a 12ª.


8. Relações Internacionais: Engenharia depende de amplas e sólidas relações internacionais para a troca de oportunidades em geral - geopolíticas, geoeconômicas, geofinanceiras e geologísticas. O governo Lula foi pródigo nesse aspecto ao manter boas relações internacionais com, praticamente, todos os países do mundo.

  • O governo Bolsonaro, por total inabilidade em relações internacionais e em decorrência da postura e adoção de políticas públicas de governo contrárias ao ideário civilizatório, praticamente, isolou-se do cenário mundial ou se alinhou somente aos dirigentes marginalizados pelos mesmos motivos;


9. Uso Sustentável dos Recursos Naturais: A Engenharia está incorporando, de forma acelerada, o conceito de sustentabilidade, com ênfase para o uso dos recursos renováveis e limitação e/ou controle para os recursos não-renováveis, principalmente, no que se refere a danos ambientais.

  • O governo Bolsonaro tem investido, açodadamente, no uso dos recursos não renováveis e sem preocupação com a degradação ambiental. A ação de posseiros, madeireiros, garimpeiros, agropecuaristas (uso de defensivos agrícolas) em áreas sensíveis tem sido um exemplo dessa ação nefasta. É um crime constitucional conforme artigo 225 da Constituição: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

Ao destruir a Engenharia, o governo Bolsonaro está destruindo o desenvolvimento pleno do Brasil, restringindo as nossas oportunidades profissionais e, como consequência, o bem-estar dos cidadãos brasileiros. Além disso, impõe um freio histórico ao país para entrar no grupo das grandes sociedades de primeiro mundo, altamente tecnológicas, na vanguarda da corrida civilizatória.


Retomar o ciclo soberano para o desenvolvimento pleno é a única alternativa viável!

Viva o Brasil Independente e Soberano!

Viva a Democracia e o povo brasileiro!

Viva a Engenharia Nacional!


FORA BOLSONARO!


NÓS SOMOS EngD - ENGENHARIA PELA DEMOCRACIA

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