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Diretório Acadêmico PoliUsp se posiciona no 2º turno das eleições

O Diretório Acadêmico da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, com apoio de professores e funcionários, redigiu uma carta à comunidade politécnica a respeito do cenário atual político do país junto ao posicionamento acerca do 2⁰ turno das eleições Presidenciais e para Governador do Estado de São Paulo. Assista ao depoimento.


No texto, os membros da comunidade denunciam que progresso do país é ameaçado pelos severos ataques à ciência, à saúde e à democracia. “O ensino superior em geral, em particular as universidades públicas, têm sido atacados sistematicamente ao longo dos anos de governo Bolsonaro, que faz ameaças à pesquisa e à ciência, com cortes de recursos que reinam e continuarão reinando enquanto formos condizentes com este projeto político de enfraquecimento das nossas instituições, o qual visa descredibilizá-las diante de vários setores que são importantes e necessários à vida”, afirmam.


Sobre a pandemia da COVID-19, o documento ressalta a irresponsabilidade do governo Bolsonaro e sua postura negacionista fez com que o SUS enfrentasse a maior pandemia do último século sem recursos adequados para a mobilização de profissionais de saúde e aquisição de insumos e vacinas para toda a população brasileira.


Por fim, a carta afirma: “A engenharia brasileira tem poder e responsabilidade de atuar decisivamente em diferentes áreas da sociedade para que o país caminhe rumo ao progresso. Nada disso é possível com um governo negacionista que tem pouco diálogo com suas instituições de ensino e desenvolvimento, um governo que proporcionou o aumento das queimadas no pantanal e amazônia, que removeu Ricardo Galvão do INPE, que aumentou a liberação de agrotóxicos nos últimos anos, promoveu a regressão das coberturas vacinais, a promoção do armamento da população em detrimento da criação de creches, escolas e universidades. E em meio a isso tudo, há ainda uma tentativa de silenciamento da academia que vem se opondo a esses múltiplos abusos”.


E finaliza: “Engenheiras e engenheiros são profissionais que dialogam em prol de resoluções, as quais devem visar o bem-estar de sua população. Portanto, como resoluçãodeste problema de descaso em relação à saúde, à ciência e até mesmo à democracia brasileira, fazemos leitura desta carta declarando o repúdio ao governo Bolsonaro e suas ramificações, tal qual a candidatura de Tarcísio de Freitas, que não possui nenhuma proposta efetiva no campo da educação, assim como fortemente desejamos que este desgoverno se encerre neste segundo turno das eleições de 2022”.


Assinam a carta: AEQ - Associação de Engenharia Química; APG USP Capital - Associação dos Pós-Graduandos Helenira "Preta" Rezende; CAEA - Centro Acadêmico de Engenharia Ambiental; CAM - Centro Acadêmico Mecânica e Mecatrônica; CEC - Centro de Engenharia Civil Prof° Milton Vargas, CEE - Centro de Engenharia Elétrica e de Computação; CMR - Centro Moraes Rêgo; Gestão CAEP 2022; e o Grêmio Politécnico.




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