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Pesquisadores brasileiros desenvolvem sensor de baixo custo que auxilia a detecção da doença de Alzheimer

  • Foto do escritor: EngD
    EngD
  • 15 de set.
  • 2 min de leitura

Projeto desenvolvido na EESC-USP, em parceria com universidade inglesa, utiliza sensores fotônicos de fácil manuseio e que permitem o breve diagnóstico no local de coleta.


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A doença de Alzheimer é um transtorno degenerativo muito comum, chegando a atingir entre 5 e 10% da população acima de 65 anos, com impactos diretos no funcionamento cerebral, exigindo diagnóstico precoce e rápido início de tratamento. Diante do crescimento da população com essa doença, encontrar mecanismos que facilitem seu diagnóstico é fundamental, algo que pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP), em parceria com pesquisadores da Universidade de York, na Inglaterra, têm conseguido desenvolver com êxito. Trata-se de um sensor fotônico de baixo custo, baseado na interação da luz com a matéria. O estudo do grupo avança bem e, nos próximos meses, deve ser publicado na revista Óptica, importante periódico científico.


“Sensores fotônicos demonstraram ao longo dos últimos anos um grande potencial para detectarem a presença de entidades biológicas, como bactérias e proteínas, de relevância para a área da saúde humana, o que permite seu uso para diagnóstico de doenças. Contudo, a maior parte desses dispositivos utilizam materiais caros e equipamentos sofisticados de medição, inviabilizando a adoção do sensor em larga escala e seu uso por pessoas que não tenham conhecimentos laboratoriais. Foi neste cenário que encontramos a motivação para a realização deste estudo”, explica Guilherme Simoneti de Arruda, doutor em Engenharia Elétrica pela EESC e primeiro autor do artigo.


Para Emiliano R. Martins, professor associado no Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da EESC e orientador de Arruda, trata-se de uma contribuição científica relevante, uma vez que, para controlar a doença, é essencial desenvolver métodos de detecção que sejam baratos e acessíveis.


“O problema é que algumas proteínas no sangue, chamadas de beta-amiloide, que ajudam a detectar a doença, são de difícil identificação, por serem pequenas e em baixas concentrações, e por isso ainda não existe um sensor portátil e de baixo custo que desempenhe esse papel. Nosso sensor tem o potencial de suprir essa demanda”, ressalta Martins.


O funcionamento do dispositivo e mais informações você encontra no Conexão da EESC-USP: https://eesc.usp.br/noticias/posts_s.php?guid=52948&termid=not_geral

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