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Pode o Brasil, pela engenharia, decolar?

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    EngD
  • 5 de jul.
  • 3 min de leitura

Diego Roiphe de Castro e Melo

Presidente do Grêmio Politécnico da USP


O pós-Fórum da Engenharia Nacional
O pós-Fórum da Engenharia Nacional

 

O Grêmio Politécnico da USP tem o orgulho de ser uma das entidades que apoiou e impulsionou a realização da 1ª reunião do Fórum da Engenharia Nacional desde o surgimento das primeiras articulações. Isso porque essa é uma iniciativa que vai ao encontro dos anseios e objetivos do Grêmio, que, desde 1903, defende a democracia, a soberania e a engenharia nacional, bem como a congregação dos estudantes e de todo o Brasil em torno desse tema – o que, efetivamente, aconteceu em momentos como O Petróleo é Nosso, na resistência à ditadura empresarial-militar, nas Diretas Já. Tanto é assim, que o Grêmio participou da fundação do Diretório Central dos Estudantes da USP, da União Estadual dos Estudantes de SP e da União Nacional dos Estudantes; sempre unindo em torno de um ideal comum e maior.

 

Capitaneado pelo movimento Engenharia pela Democracia (EngD) – do qual o Grêmio também é uma entidade fundadora –, o Fórum ocorreu no Clube de Engenharia do Brasil, no Rio de Janeiro, entre os dias 2 e 3 de junho. Participei, também na condição de Diretor da EngD, tanto da Comissão Articuladora do Fórum, quanto do evento em si, compondo a mesa de abertura, ao lado de figuras como os Deputados Federais Rogério Correia e Jandira Feghali, a Diretora da Politécnica da UFRJ Cláudia Morgado, o Diretor e organizador do Fórum Allen Habert, entre outros.

 

Além disso, o Grêmio esteve presente no encontro da juventude e também na Mesa 4: Transição climática frente à expansão das fontes energéticas e produção agrícola, junto à engenheira nuclear e vice-presidente do Clube de Engenharia Olga Simbalista, o físico, pesquisador e ex-presidente da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Silvio Crestana, o geólogo e ex-diretor de Exploração e Produção da Petrobrás Guilherme Estrella e a professora e educadora Maria Rosa. Essa foi uma das seis mesas que discutiram as facetas e aspectos da engenharia no Brasil e de uma engenharia brasileira.

 

Sendo o primeiro encontro do tipo, o Fórum da Engenharia Nacional pode se tornar um ponto de virada na história do desenvolvimento do Brasil, sendo o catalisador de diversos movimentos, ações e articulações em prol da engenharia brasileira. Na plenária final do Fórum, foi aprovada uma Carta à Nação Brasileira (https://www.engd.org.br/post/fórum-da-engenharia-nacional-entrega-carta-à-nação-brasileira), além de uma porção de moções:

  1. Moção de solidariedade à Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima Marina Silva, atacada em sessão da Comissão de Infraestrutura do Senado Federal

  2. Moção de repúdio à violência e ao genocídio do povo palestino que ocorre em Gaza

  3. Moção de repúdio ao PL da Devastação (2159/2021), aprovado pelo Senado, que afrouxa o licenciamento ambiental

  4. Moção de repúdio à exclusão da engenharia da relação dos cursos que só podem ser ofertados de forma 100% presencial

 

Agora, o esforço concreto é para a realização da 1ª Conferência da Engenharia Nacional, que, em fase de tratativas junto à secretaria-geral da Presidência da República, vai alcançar, engajar e impactar um número enorme de pessoas por todo o Brasil. É um esforço de colocar a palavra ENGENHARIA de volta no imaginário da nação, para que sonhos de igualdade, justiça, desenvolvimento, sustentabilidade e democracia possam ser realidade.

 

Afinal, não há desenvolvimento sem engenharia, nem engenharia sem desenvolvimento.

 

Como defendeu o Grêmio nas décadas de 1950 e 1960, reafirmamos: o Brasil não exportará seu futuro!

 

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