Quatro engenheiros pioneiros na história do Brasil
- EngD
- há 2 dias
- 2 min de leitura
André Rebouças

Segundo a historiadora Hebe Mattos, da UFJF, André se distingue de outros intelectuais brasileiros oitocentistas por suas ideias de reforma social, sobretudo de democratização da propriedade da terra, como complemento necessário da abolição e condição para uma modernização inclusiva e democrática do país.
Com informações de https://isosendacz.org/2022/11/20/personalidades-da-negritude-brasileira/
Guilherme Guinle
Nascido no Rio de Janeiro em 1882, ainda garoto seu pai Eduardo Pallasin Guinle tornou-se o primeiro concessionário do Porto de Santos, com sua Companhia das Docas. Formado engenheiro civil na sua cidade natal, começou carreira eletrificando a Bahia, fundando também o Banco Boavista e construindo hospitais assistenciais, antes de vir a ajudar o pai na obra daquele que se tornaria o maior porto do Atlântico sul.
Em 1918 assumiu a presidência das Docas santistas até a crise global de 1929, que afetou as exportações cafeeiras e liberou-o para a obra que o consagrou na História do Brasil: a descoberta do petróleo em Lobato, litoral baiano, que deu origem à Petrobrás, e a liderança do Plano Siderúrgico Nacional, cujos resultados foram as estatais Companhia Siderúrgica Nacional e Companhia Vale do Rio Doce, esta após a nacionalização da Itabira Iron de Percival Farqhuar.
Com informações de https://isosendacz.org/2020/01/02/caminhos-da-independencia/
Roberto Simonsen

O engenheiro pela Escola Politécnica de São Paulo e economista fundador da Escola de Sociologia e Política, onde lecionava, nasceu em Santos, meses antes da Proclamação da República, em 1889. Inicialmente corretor de café, sua obra mais significativa foi a organização da indústria de transformação em São Paulo e no Brasil, inclusive sua adaptação ao esforço de mobilização econômica, no esforço de guerra do início dos anos 1940.
Não obstante sua posição conservadora quanto ao governo federal em 1932, trabalhou pela substituição das importações e fabricação por nossa própria indústria tanto diretamente na atividade empresarial, iniciada com a Companhia Construtora de Santos, como nos mandatos legislativos de 1933 (deputado constituinte) e no pós-guerra, como Senador; ocupou também funções nacionais de Estado, a convite de Getúlio Vargas, e presidiu o Centro dos Construtores e Industriais de Santos, o Instituto de Engenharia paulista, o Centro e a Federação das Indústrias de São Paulo e a Confederação Nacional da Indústria.
Saturnino de Brito

Comments