O movimento Engenharia pela Democracia (EngD) se reuniu nesta quarta-feira (7) com o Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) para debater reivindicações da engenharia nacional ao governo Lula. A reunião, realizada por videoconferência, atendeu a um pedido manifestado pela EngD na “Carta ao Presidente Lula”.
O documento, entregue em dezembro, destaca a importância do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e propõe medidas para impulsionar a participação de profissionais e empresas de engenharia no projeto. Além disso, contesta a privatização de empresas estatais como a Petrobras e a Eletrobras.
Participaram da reunião com o MDIC o coordenador-geral da EngD, Paulo Massoca, e o coordenador de Políticas Públicas, Miguel Manso. Já a equipe ministerial foi coordenada pelo diretor de Desenvolvimento da Indústria de Bens de Consumo Não Duráveis e Semiduráveis, Rafael Codeço.
Na conversa, o MDIC apresentou as políticas industriais da pasta para o setor da construção, especialmente a Nova Indústria Brasil (NIB), bem como a política de conteúdo local no Novo PAC. Em nome do governo, o ministério convidou a EngD a participar do grupo de trabalho que trata da normatização dos termos de compras do PAC. O MDIC também destacou o editorial da EngD que pede mais protagonismo da engenharia nacional na neoindustrialização.
A EngD parabenizou o governo pela preocupação com a valorização do Estado, sobretudo nas aquisições do PAC e na preferência a empresas brasileiras. Além disso, a EngD sugeriu a Codeço e à sua equipe a instalação de um Conselho Nacional da Engenharia Nacional, com a participação de todos os segmentos e entidades do setor, para tratar do fortalecimento da engenharia e seu papel na reindustrialização do Brasil.
Além da reunião com o MDIC, o governo Lula se comprometeu a pôr a EngD em contato com três outras pastas: Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte; Minas e Energia; e Casa Civil da Presidência da República.
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